sábado, 14 de maio de 2011





Um dia me perguntaste o que é o amor, e como se pode medi-lo. E eu te respondi: é o sentimento do sublime, a idéia de Deus! É a forma de todas as coisas, de nós mesmos, de toda a natureza, de todo o universo. Mas não se mede como as formas ou o tempo porque o espaço é uma visão, e o tempo uma convivência, enquanto o amor é Eterno, e a eternidade não pode ser fragmentada. O amor é nossa origem, e quando nos toca na consciência, esta copa de ser que nos envolve, nos assemelhamos a Deus, que somos na origem. O amor se reflete na consciência como uma fagulha do divino, por uma sensação ou sentimento. Um encontro no olhar, um toque na pele, uma fragrância de mulher, o inesperado de um beijo, os abraços de um abraço, a voz que encanta ou o pensamento que fascina. A fagulha é apenas a sentelha da eternidade, que eu sou em tu e tu és em mim, porque o amor é a forma e a origem de todas as coisas, e se materializou com muita força em nós dois.

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