quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Bunda

Vocês estão pensando que eu vou falar de bunda. Claro, vou sim, mas vou falar também de minha nova vizinha, afinal, a Claudia, aquela que a bunda mordia o shortinho, se mudou do pedaço, depois de ter mais um filho, que eu acredito que não fosse meu. Espero ao menos. Mas a bunda é uma parte interessante da mulher. O formato da bunda diz muita coisa a respeito da mulher que a carrega. Bunda precisa ser bonita, caso contrario, estraga o conjunto da mulher. Pode até ter peitos não muito bacanas, mas a bunda é essencial.
O melhor local existente para você admirar e examinar uma bunda, fora a mulher de bruços na cama, é a escada rolante. Desnecessário dizer, que você precisa estar dois degraus abaixo de onde a menina está pisando. Caso você seja aquele tipo bem baixinho, um degrau apenas é suficiente. Mas tendo a altura normal, dois degraus é o ponto certo. Nesta posição, a bunda da menina fica um pouco abaixo dos seus olhos, não sendo necessário um esforço maior para examiná-la, degustá-la com os olhos e com a sua mente limpa, claro. Caso você fique três degraus abaixo, a bunda da princesa vai ficar no seu nariz, o que gera um certo risco, vocês me entendem.
Mas eu estou falando de bunda por causa de uma nova vizinha. A lindona chama Céu. Nome perfeito. Com uma bundinha daquelas, ela leva qualquer um para lá. Mas a bunda de Céu não é uma bunda qualquer. É o que nós, experientes, chamamos de bundinha. É aquela bunda no tamanho exato, formosa, delicada, com um ligeiro, muito ligeiro, arrebitado, e no tamanho certo para qualquer trabalho. Mas afina de contas, como se sabe que uma bunda é a bunda de tamanho certo, que não tem nenhum defeito? Muito simples, a bunda perfeita é aquela bunda que você se apaixona por ela. Você esquece de qualquer outro detalhe da mulher, e só pensa na bunda da distinta. Você tem aquele sentimento de paixão mesmo, aquela coisa meio adolescente, só que você sente isso pela bunda. Pura paixão, regada a tesão. Resumindo, é aquela bunda que você tem vontade de levar para o cinema, e dar umas beijocas nela no meio da rua. É uma bunda com jeito de gente, maneirinha, bem feita, que quando você olha para ela, dá aquela sensação que ela, a bunda, está sorrindo para você.
Para piorar um pouco as coisas, Céu, minha nova vizinha, não tem só uma boa bunda, uma bunda apaixonante. Céu também possui um par de peitos, Deus do Céu, sem trocadilhos, que deixam qualquer homem desesperado. Os peitos de Céu são maiores que a bunda, mas muito maiores. São aqueles peitões que você quer se afogar no meio deles. São de tirar a respiração de qualquer cidadão. Céu, desinibida, porém com certo ar de recato, os deixa gentilmente à mostra da rapaziada da rua, através de um decote generoso. Mas é aquele generoso mesmo, que dá para você ver praticamente todo o colo do busto ( elegante o termo, não? ), o chamado cofrinho ou rego, que no caso dela seria um regão. Céu, destemida que é, não economiza na mostra dos peitos. Usa aqueles sutiãs que são tipo uma prateleira, que só apóia em baixo, e deixa os melões bem levantados e à mostra. Se você fizer uma forcinha, acho que até da para vislumbrar os bicos.
Céu inicialmente passou a me dizer oi, todos os dias quando saia para o trabalho. Eu fiquei na espreita para saber a hora certa que ela saia, e passei a sair no mesmo horário, claro, a fim de poder vê-la saindo de banho tomado e cabelos arrumados. Puro tesão. Ela passa a me cumprimentar e a sorrir. Eu, claro, sempre correspondo, comprei até umas roupas novas para criar um clima de melhor apresentação. Deixei de lado aquelas calças de 10 anos atrás, e passei a me vestir melhor. Comprei logo três calças novas em uma liquidação no Saara, custando 35 reais cada. Coisa fina, especial para ela. Céu sempre está com aqueles peitos à mostra. Ela passa e mostra aquilo tudo como que em um ritual para depois oferecer o que ela tem de melhor, que é aquela bundinha pela qual eu já me apaixonei. Céu é um amor de mulher. Corpo perfeito, sorriso cativante e contagiante, e um corpo que é só tesão, puro hormônio.

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